Eu não vou selecioná-los para o leitor, você pode muito bem chegar às suas próprias conclusões.
No entanto, acho que devemos começar por uma coisa que eu até já tinha perdido a esperança: consegui um diagnóstico. Eu tenho mesmo uma compressão na cervical (uns ja me disseram que não é nada de mais, outros disseram: nossa.... (longa pausa) o negócio tá feio, hein? eeeeeeeeeeeeeeeeee bursite nos quadris. O lado bom de ser um diagnostico é que se tem um modo de tratamento, o lado ruim é que é uma coisa real e tem que ser encarada de frente.
Outra coisa, o fantasma da minha alta pelo INSS parece que desapareceu, ao mesmo tempo isso significa que eu vou ficar mais tempo pelo INSS. Lembrando que o INSS não paga nem os meus remédios.
Eu tive que tomar algumas mudanças drásticas na minha vida para a coisa poder funcionar, claro. Continuo com a minha amada osteopatia, fisioterapia, RPG, meu acompanhamento pelo fisiatra e neurologista querido. Além disso, sem remédios para emagrecer e comendo saudavelmente, eu ja me livrei de 12,5 kg (muito obrigada).
O resultado disso é que eu tenho realmente sentido menos dores e, apesar de saber que será um longo tratamento (sem nenhuma falsa ilusão) eu resolvi cuidar de mim. Coisa que eu não fazia há muito tempo. Então além disso eu tenho dermatologista, endocrinologista, cardiologista, entre mil outras coisas marcadas para colocar tudo nos trinques.
Por isso eu tive mesmo que tomar a decisão de ainda não retornar para a faculdade este semestre. Isso atrasa a minha vida muito, muito mais ainda. No entanto, esse tempo está sendo fundamental pra cuidar de mim. Apesar de "não estar fazendo nada" eu to com a agenda lotadíssima, sem contar com todos os exames que eu tenho que fazer.
Vamos lembrar que, no meio dessa bagunça toda, meu banheiro precisou de obras emergenciais e que isso se refletiu no meu quarto, que também precisa de obras. Aí chega aquele momento na sua vida adulta que você tem que engolir o orgulho e pedir ajuda para mamãe. Cara, isso dói.
Mas é claro que não pára por aí. Eu ganhei um novo agregado, além de tudo, que é mais do que amado como se da minha própria família fosse, mas a hora poderia ter sido um pouco melhor. Pelo menos ele não se importa de lavar a louça e sabe que em que parti$ipar.
O mais importante é que é um momento de parar. Refletir. Tentar fazer direito. Agora foi o corpo que mandou e eu não posso mais fingir que não ouvi.
beijometwitta.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
SPAMALOT
Para quem nunca ouvir falar de Spamalot, é um musical baseado na obra do Monty Python e o Cálice Sagrado, apesar de conter músicas de outras coisas do grupo e músicas feitas para o musical, tem o mesmo clima e o mesmo humor que é tão característico do grupo e influenciou tanta gente. É bem legal e (suspiro) se eu tivesse como tava lá curtindo ao vivo. Fica a dica. Aí abaixo tem a letra de uma das músicas - talvez não a melhor do musical, confesso - mas a que me tocou hoje.
King Arthur:
I'm all alone
all by myself
there is no one here beside me
im all alone
quite, all alone
no one to comfort me or guide me
why is there no one here with me
on the long and winding road
to lift my heavy load
if there were someone here with me
how happy i would be
but im alone
quite all alone
all by myself im all alone
I'm all alone
(Patsy: he's all alone)
All by myself
(Patsy: except for me)
I cannot face tomorrow
(Patsy: he cannot face it)
I'm all alone
(Patsy: Though i am here)
So all alone
(Patsy: so very near)
No one to share my sorrow
Patsy:
You know it seems quite clear to me
because im working class
i am just the horses ass
he sells me down the river
so what am i, chopped liver?
Arthur:
But i'm alone
(Patsy: oh no you're not!)
So all alone
(Patsy: I'm here you twat!)
All by myself im all alone
Knitghts: he's all alone
Arthur: i'm all alone
Knights: all by himself
Arthur: all by myself
Knights: there is no one here beside him, He's all alone
Arthur: so all alone
Knights: apart from us,
No one to comfort him or guide him
Arthur: each one of us is all alone
so what are we to do
in order to get through
we must be lonely side by side
it's a perfect way to hide
Knights: we're all alone
Arthur: we're all alone
Knights: yes all alone
Arthur: so all alone,
each by ourselves
we're all alone.
King Arthur:
I'm all alone
all by myself
there is no one here beside me
im all alone
quite, all alone
no one to comfort me or guide me
why is there no one here with me
on the long and winding road
to lift my heavy load
if there were someone here with me
how happy i would be
but im alone
quite all alone
all by myself im all alone
I'm all alone
(Patsy: he's all alone)
All by myself
(Patsy: except for me)
I cannot face tomorrow
(Patsy: he cannot face it)
I'm all alone
(Patsy: Though i am here)
So all alone
(Patsy: so very near)
No one to share my sorrow
Patsy:
You know it seems quite clear to me
because im working class
i am just the horses ass
he sells me down the river
so what am i, chopped liver?
Arthur:
But i'm alone
(Patsy: oh no you're not!)
So all alone
(Patsy: I'm here you twat!)
All by myself im all alone
Knitghts: he's all alone
Arthur: i'm all alone
Knights: all by himself
Arthur: all by myself
Knights: there is no one here beside him, He's all alone
Arthur: so all alone
Knights: apart from us,
No one to comfort him or guide him
Arthur: each one of us is all alone
so what are we to do
in order to get through
we must be lonely side by side
it's a perfect way to hide
Knights: we're all alone
Arthur: we're all alone
Knights: yes all alone
Arthur: so all alone,
each by ourselves
we're all alone.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
A Odisséia do INSS – Parte II
Bom, tive que voltar para a nova perícia, né? Pois então:
1 – o neurocirurgião não me deu nenhum papel porque, de acordo com o parecer dele, eu não tenho nada de errado para ser tratado com ele. (Meu caso não é cirúrgico, yay!). Meu neurologista, depois de avaliar minha ressonância me disse que eu não deveria levar a ressonância para o INSS porque a minha coluna está aparentemente lindinha e eu não tenho o que ele acha que eu tinha (o que me parece bom também, já que ele estava relutante em me dizer o que era. O lado ruim é que agora ele não sabe o que é e me encaminhou para um fisiatra). Resultado; continuamos com os sintomas desagradabilíssimos e sem um diagnóstico. Alguém me manda para o House, por favor.
2 – Levei o papel pro INSS dizendo os meus sintomas e a lista inacreditável de remédios que eu estou tomando. Enquanto eu estava na fila, outra pessoa que estava na fila puxou assunto comigo e eu contei o que estava acontecendo. Ele imediatamente resolveu meu problema! Me disse que era só ir no ***** e procurar o doutor ****** que ele operava minha coluna rapidinho, não doía nada. Pá, pum; meu problema era resolvido na hora. Como os anos já me ensinaram a não discutir com bêbado, maluco e gente ignorante, eu disse que ia lá assim que saísse dali.
3 – Chegou o doutor, que não era aquele médium, mas teve um diagnóstico diferente pra mim. Primeiro ele quis discutir comigo que eu não era obesa mórbida. Eu disse que era só ele fazer as contas, mesmo assim ele não quis e disse que eu não era e pronto. Me deu uma puta vontade de dizer que só porque eu sou bonita, isso não quer dizer que eu não sou obesa mórbida, mas quando a gente precisa da autoridade, o melhor é morder a língua. Mas vamos bcombinar que a situação de vc ter que defender que é obesa mórbida é a coisa mais surreal do universo? Ele chegou à brilhante conclusão que meu problema era psiquiátrico – sim, ele disse que eu era maluca, me deu mais 30 dias e me deixou sozinha no consultório pra acertar os papéis.
4 – Deixa eu contar como é o consultório: Ele tem 2,5mX2,5m de tamanho, uma maca que, se eu tivesse que deitar, estava me lavando com Lysoform bruto até agora, uma mesa de escritório daquelas da Casa Matriz e um computador velhinho. Atrás da mesa tem uma pia, papel para secar as mãos e uma placa dizendo que é proibido fumar. Quando eu estava ali sozinha, me entra um funcionário do INSS, passa por mim, vai até atrás da mesa, olha para os dois lados e me pergunta: “O elefante não está aqui?”. Eu admiti que eu não havia entendido a pergunta e pedi que repetisse. “O doutor ***fante não está aqui?” “Não, ele não está”, respondi o mais candidamente possível.
Okay, vamos analisar a situação, sim?
a) Essa pessoa é completamente retardada e achou que o médico poderia ser invisível, já que até atrás da mesa ele checou.
b) Esse era o teste pra saber se realmente o meu caso era psiquiátrico e eu estava vendo um elefante ou o doutor ****fante dentro da sala enquanto ele não estava lá.
Eu esperei o cidadão sair da sala e abafei as gargalhadas até irmos embora.
Bom, o que ficou? Eu ainda não tenho um diagnóstico, eu ainda estou tomando drogas fortíssimas que me deixam retardada mas, pelo menos, me aliviam a dor e continuo inútil, sem conseguir andar um quarteirão ou levantar um quilo.
Não percam nos próximos capítulos: Fisiatras X Fisioterapeutas. Essa briga costuma ser sempre boa.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A odisséia no INSS
No capítulo anterior: eu me fudi feio dando um jeito na coluna. Minha sorte é que eu estava no consultório do meu médico e fui internada imediatamente. Saí do hospital e estou desde então em casa em repouso absoluto por período indeterminado. Logo, fui encaminhada para o INSS e tive que trancar a faculdade novamente e me afastar do trabalho. Mas vamos ao INSS:
1 – Descobri que você pode marcar a sua vistoria médica pelo telefone, o que eu não esperava e foi uma boa coisa. Ao mesmo tempo, por que diabos eu tenho que passar por outro médico? No Brasil, já se parte do princípio que eu fui a um médico corrupto ou picareta porque esse é o padrão? Por que eu não poderia chegar com o laudo do meu médico e seguir a orientação dele simplesmente? Pra que vale a pessoa ter um CRM?
2 – A vistoria médica no INSS é no segundo andar e o elevador não funciona. Como eu não tenho condições de subir escada, o médico tem que descer pra me atender, o que ele fez de SUUUUUPER boa vontade, claro.
3 – Você tem hora marcada pelo telefone, mas tem que esperar horas para ser atendido mesmo assim. As cadeiras são super desconfortáveis e eu já estava com as pernas dormentes, além de morrendo de dor nas costas, óbvio.
4 – O médico que me atendeu, além de ser uma FLOR DE DELICADEZA, era médium. Ele me fazia perguntas, mas não me deixou responder nenhuma. Olhou para os meus papéis, os laudos, a ressonância (que estava em CD e ele não tinha computador pra ver, óbvio, mas como ele é médium não deve ser problema pra ele também.)
5 – Em total desrespeito ao indicado pelo atestado do meu médico – que dizia por tempo INDETERMINADO, mínimo de 60 dias – ele me deu 15 dias. Pois bem: no papel dizia, em "legalês", que, se dentro de 15 dias eu não me sentisse em condições de voltar ao trabalho deveria marcar nova perícia. AHN??? Como assim??? Eu tinha que remarcar no mesmo dia. Fui direto para o consultório do meu médico perguntar o que fazer. Resolvemos essa questão (isso é outro post) mas eu tenho que me perguntar. Tinha uma mulher na fila que não sabia diferenciar entre 320 e 302. Como essas pessoas fazem? Que país é esse?
Bonus and special features:
- quando mamãe tentou explicar para o meu médico que eu tinha me casado (e por isso meu nome estava diferente) ele cortou ela antes do parênteses ali e disse: eu não tenho nada a ver com isso! Realmente, de uma delicadeza incomum.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Simpatizante do Kurosawa
Kurosawa tem um filme chamado ‘Sonhos’ e, reza a lenda, que ele baseou o filme em sonhos que ele teve e para que a grama ficasse do mesmo tom de verde do sonho dele ele mandou a produção pintar a grama à mão, graminha por graminha. Eu acho essa estória meio absurda e meio ‘Alice no País da Maravilhas’ demais, mas o fato é que ele é um cara que sabe apreciar um bom sonho.
Hoje eu tive um daqueles memoráveis. Melhor que memorável apenas. Controlável! É muito raro que eu tenha controle do que está acontecendo no sonho então eu gosto de aproveitar cada oportunidade ao máximo. Assim, não que eu tenha controle absoluto e total, aparecem elementos de sonho (que me provam que eu estou sonhando, inclusive), mas eu consigo escolher certas coisas e tenho certos poderes. Em resumo, é muito foda!
Não posso contar tudo porque, primeiro não lembro de todos os detalhes, segundo têm partes censuradas, óbvio, hehehe.
Mas eu me lembro a partir do momento em que subimos pra ver um apartamento novo. O elevador saía direto em um salão enorme com aquelas paredes forradas de painéis de madeira com uns candelabros gigantes e com uma escadaria ao fundo, pela janela via-se as ondas do mar batendo nas pedras (nos meus sonhos eu sempre moro em mansão, ta? Desculpa aê).
Subimos as escadas pra ver os cômodos do andar de cima (a cozinha etc, ficava embaixo tb), os quartos e tal. Foi aí que apareceu Érica, que foi minha amiga na alfabetização e então eu me dei conta que eu estava sonhando. Ela me chamou para o jardim, que era enorme, todo gramado e nós corríamos descalças, rindo, tinha uma piscina e um gazebo ao fundo do jardim (como era na casa de Eriquita, que era o meu lugar favorito quando éramos crianças).
Nos divertimos como naquela época e aí me ocorreu: “se eu estou consciente de que estou sonhando, eu vou tentar controlar as coisas por aqui”. Então decidi voltar. Peguei um elevador panorâmico e (XXXXXXX) até chegar a outra escada que dava de volta para a casa, quando eu ia descer, a escada se tornou uma rampa e eu escorreguei até a grama embaixo. Enquanto escorregava, vi um cesto cheio de coelhinhos brancos. Eu, com medo de cair em cima deles, transformei-os em coelhinhos feitos de grama. Eram as coisas mais fofas do mundo! Todos verdinhos e com grama ao invés de pêlo, pulando pra lá e pra cá.
Voltei pra casa, e tentei então mexer na casa em si. Criei para mim um estúdio com uma varanda que também dava para o mar. Estava quente, mas não demais. Dei um mergulho e me deitei sobre uma espreguiçadeira, daquelas de cruzeiro, nua na varanda, sentindo o sol secar as gotinhas pouco a pouco. É algo que eu não posso pôr isso na minha lista de coisas preferidas e nem sei se deveria por isso aqui, mas é fato.
Depois disso, estávamos de volta em outro cômodo que tinha esses janelões e eu olhava o mar e conversava animadamente (sim, eu já estava vestida) enquanto notava como o mar era límpido e podia ver perfeitamente os peixes todos, arraias, e várias criaturas marinhas com perfeição. Tudo era lindo mas eu tive que acordar. Pelo menos, hoje acordei com um largo sorriso.
Hoje eu tive um daqueles memoráveis. Melhor que memorável apenas. Controlável! É muito raro que eu tenha controle do que está acontecendo no sonho então eu gosto de aproveitar cada oportunidade ao máximo. Assim, não que eu tenha controle absoluto e total, aparecem elementos de sonho (que me provam que eu estou sonhando, inclusive), mas eu consigo escolher certas coisas e tenho certos poderes. Em resumo, é muito foda!
Não posso contar tudo porque, primeiro não lembro de todos os detalhes, segundo têm partes censuradas, óbvio, hehehe.
Mas eu me lembro a partir do momento em que subimos pra ver um apartamento novo. O elevador saía direto em um salão enorme com aquelas paredes forradas de painéis de madeira com uns candelabros gigantes e com uma escadaria ao fundo, pela janela via-se as ondas do mar batendo nas pedras (nos meus sonhos eu sempre moro em mansão, ta? Desculpa aê).
Subimos as escadas pra ver os cômodos do andar de cima (a cozinha etc, ficava embaixo tb), os quartos e tal. Foi aí que apareceu Érica, que foi minha amiga na alfabetização e então eu me dei conta que eu estava sonhando. Ela me chamou para o jardim, que era enorme, todo gramado e nós corríamos descalças, rindo, tinha uma piscina e um gazebo ao fundo do jardim (como era na casa de Eriquita, que era o meu lugar favorito quando éramos crianças).
Nos divertimos como naquela época e aí me ocorreu: “se eu estou consciente de que estou sonhando, eu vou tentar controlar as coisas por aqui”. Então decidi voltar. Peguei um elevador panorâmico e (XXXXXXX) até chegar a outra escada que dava de volta para a casa, quando eu ia descer, a escada se tornou uma rampa e eu escorreguei até a grama embaixo. Enquanto escorregava, vi um cesto cheio de coelhinhos brancos. Eu, com medo de cair em cima deles, transformei-os em coelhinhos feitos de grama. Eram as coisas mais fofas do mundo! Todos verdinhos e com grama ao invés de pêlo, pulando pra lá e pra cá.

Depois disso, estávamos de volta em outro cômodo que tinha esses janelões e eu olhava o mar e conversava animadamente (sim, eu já estava vestida) enquanto notava como o mar era límpido e podia ver perfeitamente os peixes todos, arraias, e várias criaturas marinhas com perfeição. Tudo era lindo mas eu tive que acordar. Pelo menos, hoje acordei com um largo sorriso.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Demi Plié
Primeiro as coisas boas: meu aniversário em si foi MARA. Tudo bem, o lugar decepcionou no serviço, blábláblá, mas isso é tudo uma questão de decidir em cima da hora, nunca dá muito certo. Mas eu me diverti, vi uma porção de gente que eu não posso ver sempre, recebi várias ligações e emails e recadinhos lindos e adorei TODOS os meus presentes =)
Tem gente que me pergunta por que eu fico deprê no meu aniversário. Bom, é que sempre acontece alguma M. Confesso que eu até já estava achando estranho que esse ano ainda não tinha acontecido nada, há!
Era a terça seguinte e eu estava almoçando com uma amiga do trabalho num restaurante toda alegrinha quando levanto da cadeira e, de repente, eu sinto uma dorzinha na lombar. Nada de mais, devo ter dormido mal ou algo assim, né?
Segui para o local da aula particular que eu dou para os filhos do meu médico em um dos consultórios do centro clínico dele. O fato é que a dor piorando cada vez mais, e mais, e mais...
Ao fim da aula eu tive que pedir ajuda. Ainda bem que eu estava lá no consultório. Foi a minha grande sorte. Ele me deu antiinflamatórios e algo sublingual para dor que era o que ele dava pra mulher dele quando ela teve câncer. Efeito nenhum.
Eu tenho que afirmar de novo, como já disse várias vezes, que o meu médico é uma pessoa maravilhosa e largou todo mundo pra ficar comigo conversando e vendo como eu estava. No fim das contas ele me perguntou: quer que eu chame uma ambulância? Eu, na minha ignorância e orgulho achei aquilo um absurdo e disse que ia para casa. Depois de outro sermão (sim, teve um primeiro) eu aceitei pegar um táxi e ir pra emergência.
Quando eu cheguei ao Hospital das Clínicas, a enfermeira nem me separou por cores de urgência de atendimento como é o costume, me levou direto para o consultório e disse que eu deveria entrar assim que o próximo saísse. Eu não consegui mais sentar (nem ficar ereta também) e doía tudo, da nuca ao joelho. O médico me colocou direto no antiinflamatório e codeína (que eu ainda estou tomando até hoje) e começou a correria para conseguir me internar.

Mas o que foi afinal?
Foi uma pinçada em um nervo da coluna, que me deixou em uma situação muito feia e agravada pela questão do sobrepeso. Ainda vou consultar um neurocirurgião, mas acredito que precise somente de repouso e remedinhos. Meu médico me disse que, caso eu não cumprisse o repouso absoluto, meu caso poderia se tornar cirúrgico.
Então eu estou meio que em ‘prisão domiciliar’ por tempo indeterminado (é o que diz o atestado), sendo o mínimo de 60 dias. To dia eu acho que melhoro um pouquinho (ou gosto de pensar que sim) mas ainda sinto muita dor e ainda não estou liberada nem para fazer fisioterapia, nem para trabalhar em casa, o que está me deixando muito frustrada porque eu sou uma pessoa que faz mil coisas e não sei ficar parada por muito tempo. As conquistas que eu já consegui foram: ficar sentada em frente ao computador (obviamente) e abaixar um pouco flexionando as pernas, como nos tempos do balé.
Eu não quero ficar falando das conseqüências porque aí também vai virar novela mexicana mas gostaria muito de receber visitas (já que eu não posso sair) especialmente durante a semana. Tenho alguns amigos que estão sendo meus companheiros nesse momento e, isso, pra mim, é que nem comercial de Mastercard – Não tem preço.
sábado, 1 de maio de 2010
Aniversário 2010 - part II
Ontem eu tive uma conversa sobre envelhecer com uma pessoa e não nego que a decrepitude da velhice é assustadora e inexorável. A frase que me marcou foi: "daqui pra frente é ladeira abaixo". Eu discordo.
Não acho mesmo que esses anos são piores dos que já passaram e tenho esperança que ainda tem muita coisa boa por vir. Talvez minha infância e adolescência não tenham sido tão boas assim. Talvez eu tenha esperança que o futuro ainda guarda alguma coisa boa pra mim, não sei. Eu realmente não me sinto velha de verdade e não acho que vou me sentir tão cedo...
Talvez você se sinta tão velha quanto você se permita sentir. Talvez as pessoas confundam responsabilidade com velhice, maturidade com velhice. Sei lá.
A minha idéia de aniversário pra vocês é: não deixem de aproveitar cada segundo. Passa rápido, sim. Mas uma ruga, um peito que não tem mais o mesmo olhar orgulhoso, ter que que tomar conta de suas contas, filhos ou da sua pressão arterial não significa que você não deve mais procurar ter prazer na vida - ou merece. Seja bom com você mesmo. O seu tempo é você quem faz.
E feliz aniversário pra mim. Vamos comemorar meus 34 aninhos =)
Não acho mesmo que esses anos são piores dos que já passaram e tenho esperança que ainda tem muita coisa boa por vir. Talvez minha infância e adolescência não tenham sido tão boas assim. Talvez eu tenha esperança que o futuro ainda guarda alguma coisa boa pra mim, não sei. Eu realmente não me sinto velha de verdade e não acho que vou me sentir tão cedo...
Talvez você se sinta tão velha quanto você se permita sentir. Talvez as pessoas confundam responsabilidade com velhice, maturidade com velhice. Sei lá.
A minha idéia de aniversário pra vocês é: não deixem de aproveitar cada segundo. Passa rápido, sim. Mas uma ruga, um peito que não tem mais o mesmo olhar orgulhoso, ter que que tomar conta de suas contas, filhos ou da sua pressão arterial não significa que você não deve mais procurar ter prazer na vida - ou merece. Seja bom com você mesmo. O seu tempo é você quem faz.
E feliz aniversário pra mim. Vamos comemorar meus 34 aninhos =)
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