domingo, 13 de outubro de 2013

Comichão e coçadinha

Ai, Ai....

Como faz para gente se concentrar no que TEM que ser feito ao invés daquilo que a gente QUER fazer? Hein?

Queria descobrir essa fórmula mágica aí.

sábado, 7 de setembro de 2013

Doggy Style

Eu não sei se devo começar essa estória com um interlúdio sobre o gato, mas acho que vou pular. O fato é que eu decidi adotar um cachorro. O que é tão novo para ela quanto é para mim. A minha vantagem é que eu posso ler a respeito.

Bom, ela chegou dia 23 de agosto. Veio de uma pessoa que resgata animais e a bichinha obviamente já havia passado por maus pedaços. Ela demorou a se adaptar e estava toda dodoizinha. Anêmica, com otite, sarna. Muito medrosinha, se molhava toda por qualquer coisa! Eu fazia carinho, ela se molhava toda. Eu chamava, ela se molhava toda.

Fato interessante: desde o primeiro dia ela fez as necessidades no lugar certinho, que era o que todo mundo me dizia que seria a pior parte =]

Só tem um detalhe: ela é a cadelinha mais sorrateira de todos os tempos. Sério, ela faz nº2 3X/dia, enormes, saca? E eu nunca vi ela fazendo!!! Tem 15 dias que ela mora comigo e eu não consegui ver ela fazendo nem 1 vez! Sabe o que me lembra? O mordomo do Mr. Deeds, saca??

Pois é.

Ela também tem uma certa fixação com o meu pé, mas vamos deixar isso de lado.

Enfim, nesses dias eu pude fazer várias constatações sobre cães em geral e sobre a minha em particular. Um vez que a pior fase do xixi emocional passou, ela se mostrou extremamente sonsa.

Quando eu brigo com ela, ela super respeita, saca? para na hora de fazer a coisa errada. Mas experimente virar as costas.... lá está ela de novo. Nossa briga atual é na hora de dormir.

Ela não sobre na minha cama durante o dia (se eu estiver em casa, lógico) mas, no instante que eu deitei pra dormir começa a pedir pra subir...eu brigo, mando descer... ela obedece, direitinho.

 - Desce, Lolita!

Ela se enrosca na caminha dela e fica me olhando com carinha de pidona. Dá um tempo, tenta subir de novo, a rotina se repete. Até que, eventualmente, eu durmo, né? O objetivo era esse, afinal. E acordo com ela enroscadinha no meu pé.


Só falta dizer: bom dia, dormiu bem? Vamos brincar?

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Diário de bordo: The Dating Game

Existem umas roubadas clássicas em que a gente cai de vez em quando e eu achei que seria uma boa dividir alguma coisa... Quem sabe contribuir com alguém na mesma situação. Enfim...



A cena é mais ou menos a mesma para todos ois pretendentes até um certo ponto. O cara-a-cara. Talvez eu já tenha chegado ao ponto de estar tão cínica ou de saco cheio da cena toda que veja desta forma, mas é fato.

Se você já está jogando o jogo há tempo suficiente você já sabe que é meio assim: Conhece, troca as informações básicas, checa algumas informações pra ver a pessoa não se contradiz muito, essas coisas. Conversa mais ou menos de acordo com o nível de interesse e confiança, finalmente marca um cara-a-cara.

Pra mim, e esse não foi diferente, o cenário geralmente é um barzinho. Cara bonitinho, idade adequada, fisicamente tudo ok.
Bla bla bla... então eu me toquei do (meu) erro que poderia ter me poupado uma noite chatinha. uma pergunta bem simples:


"Você está separado há quanto tempo?"
"Há 6 meses".



PUTZ!

Na boa? fiquei o resto da noite ouvindo falar da ex e o namorado novo. Reclamou que mulher reclama que o homem diz que ela não está bonita mas usa camiseta de deputado com moletom em casa.. etc. Pergunta se ele me olhou e disse se eu estava bonita? Ai, ai.

Nem fiquei chateada de rachar a conta. Afinal de contas, seria o mesmo que sair sozinha, já que ele não estava lá mesmo...
Anotem a pergunta e não percam o tempinho precioso de vocês.

♫ - Le Tigre - Deceptacon

sábado, 6 de julho de 2013

REVER.... e não ter a vergonha de ser feliz

Morta de cansaço, sexta-feira à noite, me atraquei com o edredom e com a Netflix. No menu, eis que decido rever A Firma (The Firm, 1993), dirigido pelo meu queridinho Sidney Pollack


Primeiro devo dizer que Pollack é um cara muitíssimo subestimado. Ele tem filmes meia-bomba, sim, (e quem não tem?) mas ele dirigiu Tootsie (já calei a sua boca?), ganhou o Oscar de melhor direção e filme por Out of Africa,  (que, pessoalmente, eu acho chato pra caralho), imortalizando uma relação tipo Tim Burton - Johnny Depp com o galã Robert Reford. Nessa linha de raciocínio, meu preferido foi 'The Way We Were', 1973. Eu acho que Sidney Pollack tinha uma sensibilidade especial para troca de olhares que dizem tudo e que nunca teve o reconhecimento merecido por seu trabalho, mas o mundo não é justo. Talvez ele não fosse o gênio imortal, até porque morreu em 2008 e ninguém mais falou dele, né? Mas o cara era muito bacana, competente e fez uns filmes que eu curto muito.

A Firma tem um elenco estrelar, sensacional e que é uma lição sobre como envelhecer em Hollywood.

No topo da lista de atores (dentro desta categoria, antes que alguém me mate) temos os imortais. Um grupo de ótimo atores embalsamados todas as noites antes de dormirem em suas criptas por escravas egípcias. Encabeçados por Ed Harris, mil coroas genéricos que fazem os mesmos papeís em outros mil filmes, assim como o time de mafiosos que são os mesmos usados em todos filme/série de máfia de sempre e parece que nunca irão dormir com os peixes.

O mais gostoso, no entanto, são as atrizes. É uma lição atrás da outra sobre como envelhecer bem. Holly Hunter no papel de white trash do Tenessee está absolutamente irresistível, "Esposa n°1" mostra como manter uma boca digna de ser desenhada por Manara desde a era pré-botox e ficar ainda mais sensacional com os anos e "Sapa Marina", que nunca me enganou, provando que a idade realmente é algo que pode agregar muito valor.

Para um toque extra de emoção, temos um Rutger Hauer genérico e Tom Cruise jurando que faz ginástica olímpica desde pequenininho.

Além do passeio turístico pela capital do Tenessee, você ainda tem o direito de reviver a emoção dos filmes baseados nos livros do John Grishan, que, pra quem não sabe, era o Dan Brown da época.

Olha, a pipoca foi muito bem utilizada e valeu a noite. 

domingo, 30 de junho de 2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

Manifestação ou Protesto?

Eu, como todo brasileiro, fico emocionada em ver o povo nas ruas finalmente se movimentando por alguma coisa. Cantar o hino nacional, ver as pessoas se movimentando em prol de alguma coisa, quando todos os representantes dessa classe média (em expansão, segundo os dados oficiais, né?) sentimos orgulho de nos ver representados nas ruas para.... para quê mesmo?


A frase: "não é mais por vinte centavos" foi a primeira a se popularizar. Só que a frase seguinte nunca veio. É exatamente pelo quê? 

Não me entenda mal, eu acho muito louvável reclamar por vinte centavos, não permita que ninguém te diga o que dói no seu bolso ou não. Não tenha vergonha jamais. Aliás, fazer com que você tenha vergonha de não ter um salário digno faz parte da ideologia que ajuda a oprimir esse pobre que é "pobre, mas é humilde".

Aliás, isso  só contribui quando a nação de ovelhas se levanta e e a chama de "gigante adormecido que acordou". Você sente uma onda de esperança, ne? Parece que tudo, tudo ... tudo mesmo pode mudar.
Acho que tudo até pode mudar, mas não com bagunça. 

Veja bem, não estou falando dos baderneiros (eu ouvi badernistas, isso procede? qual seria a diferença?), dos chamados vândalos, nem dos hackers. Me desculpe você, cidadão de bem. Mas qualquer mudança é imposta através de medo. Um bando de gente na rua vestida de branco demonstra união. Gente quebrando tudo demonstra revolta.

E é através da revolta, da imposição do medo, sim, que se consegue resultado. 
Na verdade, eu acho impressionante que as pessoas não quebrem tudo com maior frequência. Nas condições que nosso povo é tratado, acho sim,que deveria acontecer mais. 

Não estou aqui, incitando terrorismo, sou uma pessoa pacífica. No entanto, tenho minha quota de admiração por essas pessoas.

Dito isso, aqui vai o detalhe que me incomoda e parece que ninguém menciona: 


Se não é por vinte centavos, é pelo quê?

Qualquer protesto deve ser contra algo. Ter uma agenda. Eu sei que o povo está revoltado contra tudo de errado que acontece nesse país, mas não podemos ser tão inocentes a ponto de ir às ruas e protestar contra tudo. 

"Ah, tá? tudo? vou consertar agora mesmo, viu? Todos os seus problemas serão solucionados."

Isso não existe. E o que me parece é que cada vez mais grupos diferentes lançam suas próprias agendas. Me pergunto. O povo participará de todas elas? Ou será que vamos eleger uma figura única para representar todo o nosso descontentamento e eleger um bode expiatório para apaziguar o coração maltratado do povo brasileiro?


Quero lembrar que Fernando Collor de Mello é senador federal neste país e ninguém diz absolutamente nada. Ele não serviu pra ser presidente, mas senador tudo bem?

Eu ficaria com a luta contra os vinte centavos e tentaria resolver um problema de cada vez. Lamento que a massa não vá ver a coisa da mesma forma. Mas vivemos numa democracia. E democracia sem educação é algo inviável. Desculpe, mas vivemos em um país inviável. Apenas acho lindo, como você, que exista alguma movimentação popular.

Protesto? Não há protesto. Até porque não se está protestando contra nada, e sim contra tudo. O que provavelmente não dá em nada.

Somos um povo que quer reclamar contra gastos públicos mas que não sabe quais são e para que servem os órgãos públicos de prestação de contas. Um povo que diz que não gosta de política, um povo que elege semi analfabetos e criminosos para nos representar.

Estamos esperando apenas o próximo (ele já existe, com certeza) oportunista que fará sua carreira política nas esperanças românticas do povo. 

Lembram do Lindbergh Farias? O próprio Fernando Collor de Mello que conseguiu fama nacional como "caçador de marajás" e finalmente, o jesus cristo da política, Luiz Inácio?

Digo que surgirá o próximo (ou a próxima) a levantar a bandeira desse movimento descentralizado em breve. A oportunidade é singular. Gostaria apenas de poder dizer que você, que está emocionado acompanhando o levante popular pode não apenas acompanhar como se fosse a próxima novela das nove. Pode pensar a respeito e ter a sua opinião.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Eu sou ruim com datas

Quem me conhece, sabe. Parece até que eu tenho uma certa alergia a qualquer tipo de número. Apesar disso, tem umas datas que saem da casa delas e vêm te dar umas bifas por causa da publicidade. E como se um dia dos namorados não fosse o suficiente, a pagação de pau pra gringo chegou ao Valentine's Day.

Então, agora além do tradicional 12 de junho tem o 14 de fevereiro que, na minha opinião, ainda só não pegou com mais força pq se confunde com o Carnaval. E pouca gente quer saber de namorar no Carnaval, tá mais pra "querida, vou comprar cigarros".

Mas tava lá a data e eu lembro de ter pensado: é... mais um sozinha pra coleção. É legal que você pode se sentir mais sozinha gora 2x por ano, né?

O gato mal-humorado nem liga de não ter par no Dia dos Namorados


Tudo bem, já estava na onda do era só mais um....

Para minha total surpresa, hoje, rolando na linha do tempo, eu vi que já estava rolando estória nesse dia! Então assim, de repente, não mais que de repente eu descubro que nem passei o Valentine's Day sozinha. Mas hein? Pois é. Surpresa pra mim também. Esse é o ano da surpresa total, aliás.

Mês 02 e eu já desisti de ter planos pro ano todo. Só vou deixar rolar. Aliás, até agora, bão demais o resultado.