O principal problema da TV por assinatura no Brasil é que na verdade só têm dois canais (tudo bem, segmentados entre mais canais). Os outros, são canais menores que recebem os filmes que já cansaram nos canais premium. O que acontece então é uma cascata de repetição dos filmes até o subcanal mais chulé criando o efeito de exibição diária de "Grande menina, pequena mulher", por exemplo.
A falta de entendimento do relacionamento entre as distribuidoras e as franquias brasileiras de canais na TV paga, em relação ao mercado internacional, além da inércia típica do brasileiro que paga mensalmente um ABSURDO pelo serviço de segunda categoria e continua insatisfeito, porém acha que não pode fazer nada a respeito - o velho "melhor isso que a TV aberta", garantem a continuidade do desrespeito com o consumidor.
Já experimentou ligar para sua operadora de TV por assinatura? A resposta é clara: "Nós não somos responsáveis pela programação". Mas eles são responsáveis pela compra das licenças para mostrar os canais. Logo, eles não estão isentos de culpa.
E, sim, o diretor de programação de cada canal é que é o responsável, mas esta deve ser uma luta conjunta. Da audiência, das operadoras e dos canais, que devem reconhecer que estão perdendo terreno.
Afinal de contas, eles também se preocupam com a quantidade de downloads (que é uma forma silenciosa de mostrar insatisfação) gerados por diversas razoes:
1) A demora em mostrar os episódios - se as premiações como o Oscar e os Golden Globes, entre outros podem ser transmitidos legendados em uma semana a partir da exibição original ao vivo, porque os outros programas demoram?
2) As operadoras brasileiras deveriam respeitar a ordem dos episódios, já que a audiência de hoje se acostumou a seguir as séries por episódio e temporada. Muitas vezes esta informação é de difícil acesso ou errônea.
3) quando uma série "cai no rosto do brasileiro" sua transmissão infinda não fará com que gostemos mais dela. Uma mesma piada só tem graça um certo número de vezes.
Enfim, mais uma vez, tenho que dizer que temos que nos informar melhor sobre o processo de programação e usar os canais de comunicação para reclamar das coisas com as quais não estamos satisfeitos.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Sculptor Body
Se vocês estão sujeitos aos infomerciais da Polishop, provavelmente já viram um produto chamado "Sculptor Body".
Esculptor Body é um massageador vibratório (veja bem: vibratório) com várias cabeças para diferentes partes do corpo. Ele também várias velocidades (veja bem: várias velocidades) para todo tipo de massagem. Sabem, ele roda e vibra...
Como para bom entendedor, pingo é letra, acho que vocês já imaginam aonde eu quero chegar com isso. Mas o infomercial não para por aí; ele é mais explícito que isso. O narrador diz e eu repito entre aspas "Tela lavável para massagear áreas delicadas ou com pelos".
Fala sério!
domingo, 4 de dezembro de 2011
Eu queria tanto
Você não sabe como eu queria tanto te dar aquilo que falamos de presente. Eu sei que seria um presente de despedida, mas seria um presente lindo.
Nós iríamos rir juntos e um do outro, nos divertir, ficar de implicância, tirar muitas fotos e fazer todo amor do mundo e chorar na hora de ir embora, como eu já estou marejando desde agora.
Queria mesmo e ao mesmo tempo eu estou paralisada, criando um monte de cenários ruins nos nossos planos lindos só para não chegar a hora de você partir. Acho que meu coração vai com você.
Nós iríamos rir juntos e um do outro, nos divertir, ficar de implicância, tirar muitas fotos e fazer todo amor do mundo e chorar na hora de ir embora, como eu já estou marejando desde agora.
Queria mesmo e ao mesmo tempo eu estou paralisada, criando um monte de cenários ruins nos nossos planos lindos só para não chegar a hora de você partir. Acho que meu coração vai com você.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Faz um tempo bom tempo
Que eu não ponho os pés (as mâos) aqui.
Outro dia mesmo comentei do blog como se fosse um passado distante. Fato é que cada tipo de exposição de ideia, vômito de palavra ou escarro de pensamento precisa de seu espaço próprio, então não me venha de frescura dentro do meu.
Mas Isso vai levar a algum lugar?
Se eu quiser que sim, quem sabe?
Eu tenho pensado muito sobre o que aconteceu nesses últimos meses, no tempo que eu precisei pra mim ou joguei fora, dependendo do seu ponto de vista. E fico pensando se as pessoas são idiotas ou se idiota sou eu.
Por que, por exemplo, algumas pessoas são tão monotemáticas (agora é a hora que você vai pensar que eu estou falando de você, não estou) e só falam ou postam sobre a sua área de expertise.
Será que o problema está em mim e eu não sou interessada o suficiente na minha área ou será que eu tenho interesses demais? Se sim, isto é um problema ou será que ainda eu estou mais enganada ainda sobre a minha auto-imagem e, na verdade, eu só penso no que revolve ao redor do meu umbigo? Talvez.
Mas pior que isso, meus interesses não duram muito tempo e talvez o fato de ter tantos derive da minha personalidade volúvel.
Eu só espero que as pessoas que apresentam tanta paixão por sua área de conhecimento não estejam tão apaixonadas assim de forma que isso signifique que a minha aparente paixão menor não me permita prosseguir e finalizar o que comecei.
Até porque, sim, a fase de lua de mel acabou. Tentei procurar novas paixões por todo lado nas mais diferentes áreas da faculdade, sem sucesso suficiente que mova a sequer sair de casa; o que não significa que eu não tenho que me formar de qualquer maneira.
Eu só acho que não adianta mais correr pra me formar. Eu acabo sempre abandonando as coisas no meio ou fazendo as coisas pela metade. Eu as abandono porque não consigo me forçar a nada que não amo mais.
Só não vejo outro jeito além de seguir em frente.
Ao mesmo tempo, a parte teórica é bem diferente da prática. O dia-a-dia do trabalho me dá muito prazer, provavelmente pelo envolvimento do material humano que adiciona o fator inesperado e o fator emocional que existe no ato da educação.
A grande armadilha está em passar pela parte teórica para chegar na prática. Eu preciso é ter forças suficientes para chegar lá e sabedoria suficiente para saber como balancear as coisas de modo a conseguir fazer tudo satisfatoriamente.
Outro dia mesmo comentei do blog como se fosse um passado distante. Fato é que cada tipo de exposição de ideia, vômito de palavra ou escarro de pensamento precisa de seu espaço próprio, então não me venha de frescura dentro do meu.
Mas Isso vai levar a algum lugar?
Se eu quiser que sim, quem sabe?
Eu tenho pensado muito sobre o que aconteceu nesses últimos meses, no tempo que eu precisei pra mim ou joguei fora, dependendo do seu ponto de vista. E fico pensando se as pessoas são idiotas ou se idiota sou eu.
Por que, por exemplo, algumas pessoas são tão monotemáticas (agora é a hora que você vai pensar que eu estou falando de você, não estou) e só falam ou postam sobre a sua área de expertise.
Será que o problema está em mim e eu não sou interessada o suficiente na minha área ou será que eu tenho interesses demais? Se sim, isto é um problema ou será que ainda eu estou mais enganada ainda sobre a minha auto-imagem e, na verdade, eu só penso no que revolve ao redor do meu umbigo? Talvez.
Mas pior que isso, meus interesses não duram muito tempo e talvez o fato de ter tantos derive da minha personalidade volúvel.
Eu só espero que as pessoas que apresentam tanta paixão por sua área de conhecimento não estejam tão apaixonadas assim de forma que isso signifique que a minha aparente paixão menor não me permita prosseguir e finalizar o que comecei.
Até porque, sim, a fase de lua de mel acabou. Tentei procurar novas paixões por todo lado nas mais diferentes áreas da faculdade, sem sucesso suficiente que mova a sequer sair de casa; o que não significa que eu não tenho que me formar de qualquer maneira.
Eu só acho que não adianta mais correr pra me formar. Eu acabo sempre abandonando as coisas no meio ou fazendo as coisas pela metade. Eu as abandono porque não consigo me forçar a nada que não amo mais.
Só não vejo outro jeito além de seguir em frente.
Ao mesmo tempo, a parte teórica é bem diferente da prática. O dia-a-dia do trabalho me dá muito prazer, provavelmente pelo envolvimento do material humano que adiciona o fator inesperado e o fator emocional que existe no ato da educação.
A grande armadilha está em passar pela parte teórica para chegar na prática. Eu preciso é ter forças suficientes para chegar lá e sabedoria suficiente para saber como balancear as coisas de modo a conseguir fazer tudo satisfatoriamente.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
No ghost in this shell
Aqui não tem ninguém, só a casca.
E a casca está tentando desativar o modo de animação suspensa e voltar a fazer, pelo menos, o mundano, o que para os inteiros é trivial. No entanto, para uma mera casca, ir ao banco pagar uma conta, fazer um exercício ou comparecer a um compromisso pode ser demais.
A casca tem tido dificuldade nas coisas mais simples e não tem a menor paciencia para as frases feitas de apoio ou de ânimo. Até porque elas são completamente inúteis e inválidas.
Seriam talvez pertinentes para seres completos, mas aqui só tem a casca. Não adianta dizer: "vai lá, faz logo o negócio" (que pra mim é uma coisa tão fácil e trivial porque eu sou um ser inteiro e não consigo compreender como pra você pode ser uma tarefa hercúlea) porque, sinceramente, dá ódio. Não, a palavra não foi pesada demais. É ódio mesmo.
Então cada vez mais rachada, tentando segurar os cacos que teimam em cair, cada vez que me comparo a um ser inteiro e vejo que falta todo recheio em mim eu perco as forças e volto pro mundo embaixo do edredom.
Não pense que ele é um mundo confortável, como eu já ouvi tantas vezes. Ele é um portal. Dali você pode tentar sair de novo, enfrentar toda a dor da vida cotidiana que só quem é casca sabe como pode ser (mas é o aconselhável, o que se tem que escolher todos os dias) ou mergulhar na possibilidade da falta de dor, da nulidade.
Esta é a escolha que se faz cada vez que se encontra o portal, eu so nao sei se faz algum sentido explicar isso para alguem. Alguem "normal".
E a casca está tentando desativar o modo de animação suspensa e voltar a fazer, pelo menos, o mundano, o que para os inteiros é trivial. No entanto, para uma mera casca, ir ao banco pagar uma conta, fazer um exercício ou comparecer a um compromisso pode ser demais.
A casca tem tido dificuldade nas coisas mais simples e não tem a menor paciencia para as frases feitas de apoio ou de ânimo. Até porque elas são completamente inúteis e inválidas.
Seriam talvez pertinentes para seres completos, mas aqui só tem a casca. Não adianta dizer: "vai lá, faz logo o negócio" (que pra mim é uma coisa tão fácil e trivial porque eu sou um ser inteiro e não consigo compreender como pra você pode ser uma tarefa hercúlea) porque, sinceramente, dá ódio. Não, a palavra não foi pesada demais. É ódio mesmo.
Então cada vez mais rachada, tentando segurar os cacos que teimam em cair, cada vez que me comparo a um ser inteiro e vejo que falta todo recheio em mim eu perco as forças e volto pro mundo embaixo do edredom.
Não pense que ele é um mundo confortável, como eu já ouvi tantas vezes. Ele é um portal. Dali você pode tentar sair de novo, enfrentar toda a dor da vida cotidiana que só quem é casca sabe como pode ser (mas é o aconselhável, o que se tem que escolher todos os dias) ou mergulhar na possibilidade da falta de dor, da nulidade.
Esta é a escolha que se faz cada vez que se encontra o portal, eu so nao sei se faz algum sentido explicar isso para alguem. Alguem "normal".
quinta-feira, 17 de março de 2011
liberdade
foram mais que meses e meses, talves mais de uma ano. Eu ficava enchendo o saco do meu ex pra configurar o meu celular como modem para que eu pudesse usar a internet aqui da faculdade, ja que, por incrível que pareça, os alunos nao tem acesso wireless fornecido pela faculdade.
Era uma luta. Ele, expert em computadores nao conseguia de jeito nenhum fazer o modem do telefone funcionar. Depois que nos separamos, reinstalei o programa e tentei sozinha. E não é que funcionou? Estou blogando da faculdade, no intervalo entre as aulas.
É claro que sou grata pelos esforços do ex mas que dá um sabor todo especial ter conseguido fazer isso sozinha, ah se dá. Muita gente sempre associou meu conhecimento de computadores a ele e isso sempre me deixou chateada, pois, na maioria das vezes resolvia meus proprios pepinos e sabia coisas que ele nao sabia.
Agora, separada, nao tem jeito, galera. Eu vou ter que merecer os creditos que sempre me foram usurpados. Me sentindo uma mulher independente e poderosa =) e bloggando da faculdade. Agora deixa eu ir ali encarar uma fila da xerox, inté.
Era uma luta. Ele, expert em computadores nao conseguia de jeito nenhum fazer o modem do telefone funcionar. Depois que nos separamos, reinstalei o programa e tentei sozinha. E não é que funcionou? Estou blogando da faculdade, no intervalo entre as aulas.
É claro que sou grata pelos esforços do ex mas que dá um sabor todo especial ter conseguido fazer isso sozinha, ah se dá. Muita gente sempre associou meu conhecimento de computadores a ele e isso sempre me deixou chateada, pois, na maioria das vezes resolvia meus proprios pepinos e sabia coisas que ele nao sabia.
Agora, separada, nao tem jeito, galera. Eu vou ter que merecer os creditos que sempre me foram usurpados. Me sentindo uma mulher independente e poderosa =) e bloggando da faculdade. Agora deixa eu ir ali encarar uma fila da xerox, inté.
quarta-feira, 16 de março de 2011
The perfect fit
Está acontecendo uma pequena explosão de mini-carros pelas ruas. Eles estão por toda parte, mínimos e, na minha opinião, meio ridículos. Não é à toa que são tão usados em comédias.
Eu, no entanto, tenho uma amiga de faculdade muito pequeninha que é louca por esse tipo de carro. Faz sentido: pra ela é uma coisa proporcional.
Hoje, no entanto, eu vi a cena mais estranha de todas. Imagine um Honda Fit (que é um compacto normal, não um desses mínis) com um cara enorme, mas gigantesco, além de muito malhado, bombadão e com braços que pareciam coxas malhadas dentro.
Sério, eu tive que rir, não me aguentei. O cara parecia todo compactado no carro. Se tem uma coisa que estava faltando naquele Honda, era o FIT.
Eu, no entanto, tenho uma amiga de faculdade muito pequeninha que é louca por esse tipo de carro. Faz sentido: pra ela é uma coisa proporcional.
Hoje, no entanto, eu vi a cena mais estranha de todas. Imagine um Honda Fit (que é um compacto normal, não um desses mínis) com um cara enorme, mas gigantesco, além de muito malhado, bombadão e com braços que pareciam coxas malhadas dentro.
Sério, eu tive que rir, não me aguentei. O cara parecia todo compactado no carro. Se tem uma coisa que estava faltando naquele Honda, era o FIT.
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