sexta-feira, 14 de maio de 2010

Demi Plié


Primeiro as coisas boas: meu aniversário em si foi MARA. Tudo bem, o lugar decepcionou no serviço, blábláblá, mas isso é tudo uma questão de decidir em cima da hora, nunca dá muito certo. Mas eu me diverti, vi uma porção de gente que eu não posso ver sempre, recebi várias ligações e emails e recadinhos lindos e adorei TODOS os meus presentes =)
Tem gente que me pergunta por que eu fico deprê no meu aniversário. Bom, é que sempre acontece alguma M. Confesso que eu até já estava achando estranho que esse ano ainda não tinha acontecido nada, há!
Era a terça seguinte e eu estava almoçando com uma amiga do trabalho num restaurante toda alegrinha quando levanto da cadeira e, de repente, eu sinto uma dorzinha na lombar. Nada de mais, devo ter dormido mal ou algo assim, né?
Segui para o local da aula particular que eu dou para os filhos do meu médico em um dos consultórios do centro clínico dele. O fato é que a dor piorando cada vez mais, e mais, e mais...
Ao fim da aula eu tive que pedir ajuda. Ainda bem que eu estava lá no consultório. Foi a minha grande sorte. Ele me deu antiinflamatórios e algo sublingual para dor que era o que ele dava pra mulher dele quando ela teve câncer. Efeito nenhum.
Eu tenho que afirmar de novo, como já disse várias vezes, que o meu médico é uma pessoa maravilhosa e largou todo mundo pra ficar comigo conversando e vendo como eu estava. No fim das contas ele me perguntou: quer que eu chame uma ambulância? Eu, na minha ignorância e orgulho achei aquilo um absurdo e disse que ia para casa. Depois de outro sermão (sim, teve um primeiro) eu aceitei pegar um táxi e ir pra emergência.
Quando eu cheguei ao Hospital das Clínicas, a enfermeira nem me separou por cores de urgência de atendimento como é o costume, me levou direto para o consultório e disse que eu deveria entrar assim que o próximo saísse. Eu não consegui mais sentar (nem ficar ereta também) e doía tudo, da nuca ao joelho. O médico me colocou direto no antiinflamatório e codeína (que eu ainda estou tomando até hoje) e começou a correria para conseguir me internar.
Não havia vaga em hospital algum em aqui e somente no dia seguinte me alocaram em um hospital na Barra da Tijuca aonde eu pude finalmente fazer os exames necessários e fui liberada pra dar continuidade com tratamento ambulatorial.
Mas o que foi afinal?
Foi uma pinçada em um nervo da coluna, que me deixou em uma situação muito feia e agravada pela questão do sobrepeso. Ainda vou consultar um neurocirurgião, mas acredito que precise somente de repouso e remedinhos. Meu médico me disse que, caso eu não cumprisse o repouso absoluto, meu caso poderia se tornar cirúrgico.
Então eu estou meio que em ‘prisão domiciliar’ por tempo indeterminado (é o que diz o atestado), sendo o mínimo de 60 dias. To dia eu acho que melhoro um pouquinho (ou gosto de pensar que sim) mas ainda sinto muita dor e ainda não estou liberada nem para fazer fisioterapia, nem para trabalhar em casa, o que está me deixando muito frustrada porque eu sou uma pessoa que faz mil coisas e não sei ficar parada por muito tempo. As conquistas que eu já consegui foram: ficar sentada em frente ao computador (obviamente) e abaixar um pouco flexionando as pernas, como nos tempos do balé.
Eu não quero ficar falando das conseqüências porque aí também vai virar novela mexicana mas gostaria muito de receber visitas (já que eu não posso sair) especialmente durante a semana. Tenho alguns amigos que estão sendo meus companheiros nesse momento e, isso, pra mim, é que nem comercial de Mastercard – Não tem preço.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ai, amiga, assim que a maré de azar e a nuvem negra deixar minha cabeça vou até aí te ver.... Não adianta nada ir com o Jr pq aí serão dois dodóis para darmos atenção.... Eu vou aí nem que seja pra gente rir um pouco e jogar conversa fora.... Te amo e vc vai sair dessa melhor do que entrou...uiiiiiiiiii... Cris