segunda-feira, 12 de julho de 2010

Motivos: para rir, para chorar, para enlouquecer, para puxar os cabelos...

Eu não vou selecioná-los para o leitor, você pode muito bem chegar às suas próprias conclusões.

No entanto, acho que devemos começar por uma coisa que eu até já tinha perdido a esperança: consegui um diagnóstico. Eu tenho mesmo uma compressão na cervical (uns ja me disseram que não é nada de mais, outros disseram: nossa.... (longa pausa) o negócio tá feio, hein? eeeeeeeeeeeeeeeeee bursite nos quadris. O lado bom de ser um diagnostico é que se tem um modo de tratamento, o lado ruim é que é uma coisa real e tem que ser encarada de frente.

Outra coisa, o fantasma da minha alta pelo INSS parece que desapareceu, ao mesmo tempo isso significa que eu vou ficar mais tempo pelo INSS. Lembrando que o INSS não paga nem os meus remédios.

Eu tive que tomar algumas mudanças drásticas na minha vida para a coisa poder funcionar, claro. Continuo com a minha amada osteopatia, fisioterapia, RPG, meu acompanhamento pelo fisiatra e neurologista querido. Além disso, sem remédios para emagrecer e comendo saudavelmente, eu ja me livrei de 12,5 kg (muito obrigada).

O resultado disso é que eu tenho realmente sentido menos dores e, apesar de saber que será um longo tratamento (sem nenhuma falsa ilusão) eu resolvi cuidar de mim. Coisa que eu não fazia há muito tempo. Então além disso eu tenho dermatologista, endocrinologista, cardiologista, entre mil outras coisas marcadas para colocar tudo nos trinques.

Por isso eu tive mesmo que tomar a decisão de ainda não retornar para a faculdade este semestre. Isso atrasa a minha vida muito, muito mais ainda. No entanto, esse tempo está sendo fundamental pra cuidar de mim. Apesar de "não estar fazendo nada" eu to com a agenda lotadíssima, sem contar com todos os exames que eu tenho que fazer.

Vamos lembrar que, no meio dessa bagunça toda, meu banheiro precisou de obras emergenciais e que isso se refletiu no meu quarto, que também precisa de obras. Aí chega aquele momento na sua vida adulta que você tem que engolir o orgulho e pedir ajuda para mamãe. Cara, isso dói.

Mas é claro que não pára por aí. Eu ganhei um novo agregado, além de tudo, que é mais do que amado como se da minha própria família fosse, mas a hora poderia ter sido um pouco melhor. Pelo menos ele não se importa de lavar a louça e sabe que em que parti$ipar.

O mais importante é que é um momento de parar. Refletir. Tentar fazer direito. Agora foi o corpo que mandou e eu não posso mais fingir que não ouvi.

beijometwitta.

Um comentário:

D. Strudel disse...

uma das decisões mais claras e lúcidas que já presenciei!
Amo vc!